O movimento Recomposição Salarial, já! contempla todas as categorias do serviço público estadual do Rio de Janeiro. É uma unidade de ação dos servidores do Executivo pela recomposição, um movimento suprapartidário com a intenção de pressionar o governo estadual para o pagamento da segunda parcela da recomposição salarial prometida e aprovada na Assembleia Legislativa do Rio e publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro em outubro de 2021.
A segunda parcela da recomposição ainda não chegou aos servidores do Executivo.
Tendo em vista que órgãos como o Tribunal de Justiça, o Ministério Público, a Defensoria Pública, o Tribunal de Contas do Estado e a própria Assembleia Legislativa já pagaram a segunda parcela do acordo, fica evidente que os servidores do Poder Executivo estão sendo tratados pelo governo como servidores de segunda categoria. Diante disso, é possível afirmar que o governo não agiu com isonomia entre os poderes.
O movimento unificado Recomposição Salarial, já! existe para intensificar as cobranças ao governo do estado, que há tempos tem dado sinais de que deu o assunto como encerrado. É um movimento que nasceu da necessidade de amplificar a voz dos servidores, independentemente da categoria, para exigir direitos. Desde 2014, os servidores públicos do estado do Rio de Janeiro estão com seus salários defasados.
Em 2021, após intensas negociações, a Alerj aprovou a recomposição inflacionária referente ao IPCA acumulado entre 6 de setembro de 2017 e 31 de dezembro de 2021. A primeira parcela (13,05%) foi paga pelo governo estadual em janeiro de 2022, ano da última Eleição. Já a segunda parcela, prometida para 2023, não chegou ao bolso dos servidores.
É importante lembrar que, nesta negociação, não foram incluídos os valores defasados entre 2014 e 2017. E que, nesse meio tempo, os servidores enfrentaram a pandemia da Covid-19, arriscando suas vidas para entregar à população fluminense seus direitos fundamentais.
Agora, os servidores unificaram a luta pela recomposição e, de uma vez por todas, exigem do governo estadual uma resposta.